A TRADUÇÃO COMO PEDRA DE ROSETA

A descoberta da Pedra de Roseta, o fragmento de uma estela encontrado em 1799, no delta do Nilo, com as suas três versões (na forma hieroglífica do antigo egípcio, em egípcio demótico, uma variante cursiva da escrita hieroglífica, e em grego clássico) foi o momento-chave para a decifração, pelos linguistas modernos, da antiga escrita dos faraós. Acontece que descobertas como esta, contendo informação crucial que faça uma nova luz sobre um campo de conhecimento, são extremamente raras.

Poderá, num futuro não muito longínquo, a inteligência artificial resolver a interpretação de algumas dessas línguas perdidas, línguas cuja sintaxe, gramática e ortografia se perderam por completo?

Investigadores do laboratório de inteligência artificial da Google e cientistas do MIT têm direcionado alguns dos seus esforços nesse sentido, através de uma técnica aplicada à tradução automática designada por “fluxo de custo mínimo”, mas os resultados para línguas ainda completamente indecifradas não têm sido os mais encorajantes, uma vez que qualquer tradutor universal precisará sempre, para poder funcionar, de dados preexistentes sobre o idioma em questão. É o caso do Linear A, a escrita da Creta minoica da Idade do Bronze, que permanece, até à data, um mistério irresolúvel, pese embora o recurso ao Linear B micénico, idioma datado de 1500 a. C., e já numa outra fase de descodificação.

A Traductanet, nos serviços de tradução e interpretação que põe à disposição dos seus clientes, propõe-se trabalhar com todos os idiomas, procurando, apaixonada e afincadamente, fazer da comunicação uma verdadeira Pedra de Roseta das relações interpessoais. Talvez abra uma exceção para o Linear A e B, para a escrita cuneiforme mesopotâmica e para a língua ugarítica.

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