NEM TODA A CIÊNCIA SE ESCREVE “SCIENCE”

Até meados do séc. XX o francês e o alemão foram as línguas francas da ciência, tendo Albert Einstein, por exemplo, publicado algumas das suas obras mais importantes na língua de Goethe e Hölderlin. Contudo, um deslocamento do eixo de interesses levou a que o inglês detenha, hoje em dia, o monopólio linguístico quando se trata de publicar em revistas da especialidade, mormente nas de maior nomeada como a “Science” e a “Nature”.

As dificuldades que um investigador, não fluente em inglês nível C1 ou C2, experimenta na hora de redigir um paper acabam por contribuir, num processo vicioso, para a manutenção de um status quo, repercutindo-se essas dificuldades, de uma forma direta, na baixa taxa de aceitação de artigos provenientes de países não anglófilos. Estudos recentes demonstram que uma enorme percentagem de investigadores brasileiros, japoneses, sul coreanos e chineses continuam a sentir dificuldades, sejam elas moderadas ou extremas, para se expressarem corretamente em inglês. E apesar da China ter suplantado, em 2018, os EUA como o maior produtor mundial de artigos científicos, não se prevê, a curto ou a médio prazo, um novo deslocamento do eixo linguístico.

Na Traductanet estamos cientes que a aceitação e divulgação de um artigo científico não depende apenas do mérito da descoberta que, ab initio, o enforma, mas também da qualidade gramatical e linguística que sustenta a exposição dessa descoberta. E o nosso trabalho, através de todos os serviços de tradução que disponibilizamos, consiste em velar para que o brilho de uma importante investigação científica nunca seja obscurecido por uma linguagem pobre.

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