Porque deve traduzir o seu teste de COVID-19 – e como deve fazê-lo
A pandemia global de COVID-19 trouxe grandes alterações – e complicações – às viagens para o estrangeiro. À data deste artigo (março 2021), não parece ainda haver uma solução à vista, sendo que a resolução efetiva poderá vir através da distribuição de vacinas, descoberta de novos tratamentos ou outros meios.
Até lá, há que ter em conta que as deslocações para outros países irão em muitos casos requerer que o viajante seja detentor de um teste negativo de sintomas de COVID-19 antes da entrada no território – especificamente, na maior parte dos casos é exigido o teste de tipo "PCR" (“polymerise chain reaction”), sendo que os testes rápidos de outros tipos não são geralmente aceites pelas autoridades. Além disso, vários países poderão ainda exigir um período de quarentena ao entrar no território e estes requerimentos podem ser alterados a qualquer momento devido ao evoluir da situação.
Tudo isto implica que, antes da sua viagem, deverá procurar as informações o mais corretas possível, recorrendo sempre a fontes oficiais. Isto implica consultar os websites dos governos, autoridades ou serviços de saúde de cada país ou mesmo contactar as respetivas embaixadas para esclarecer dúvidas.
O facto é que esta realidade veio revelar uma nova necessidade para quem viaja: em muitas situações, não basta ser-se detentor(a) de um teste positivo do COVID, visto que vários países exigem uma tradução certificada dos documentos comprovativos do teste.
Dentro da União Europeia há algumas variações nas regras relativas a esta questão: no Luxemburgo, o resultado do teste PCR deve ser apresentado em papel ou formato eletrónico e "acompanhado de uma tradução para uma das línguas administrativas do Luxemburgo (luxemburguês, francês, alemão) ou inglês”. Já na Holanda, o português é uma das línguas aceites para o documento, pelo que uma tradução não seria necessária nesse caso. Fora da Europa, encontramos requerimentos semelhantes: na Austrália, é exigida uma versão em inglês do documento de teste PCR, enquanto que a Coreia do Sul aceita versões em coreano e inglês.
Regra geral, ter uma versão em inglês do seu certificado de teste PCR para viajar é uma boa ideia, já que, para efeitos de verificação de testes de COVID-19, muitos países aceitam o seu uso em conjunto com as suas línguas nacionais. De qualquer forma, é sempre recomendável confirmar estas informações antes da viagem – e mesmo que a língua inglesa seja aceite, uma tradução certificada para a língua oficial do país de destino pode ajudar a acelerar o processo de admissão.
Assim sendo, se vai viajar durante o atual estado de pandemia global, o melhor que tem a fazer é recorrer a uma agência de tradução que certifique os documentos traduzidos, garantindo que os mesmos sejam reconhecidos pelas autoridades competentes. Desta forma, evitará problemas e surpresas desagradáveis quando chegar ao seu destino!