TERMINOLOGIA TÉCNICO-CIENTÍFICA: ADAPTAÇÃO OU INOVAÇÃO?

Saberes tão diversos como o direito, a astrofísica, a economia e a medicina têm a separá-los todo o espectro do conhecimento, mas a uni-los têm o rigor de uma terminologia que é própria a cada uma dessas áreas. Estima-se que num texto científico de tamanho e especificidades médias a terminologia, por norma, perfaça apenas entre 5 a 10% da totalidade do texto. Mas que 5 a 10% tão decisivos!

Ciente dessa realidade, a Traductanet criou, em 1990, um serviço de Terminologia interno, reconhecendo o espaço particular que a terminologia ocupa na tradução moderna.

E muita tem sido a atenção dada a este ofício tão delicado como exigente, estimulando o papel do tradutor na construção das diferentes terminologias técnico-científicas, nomeadamente na criação de neologismos e de termos da língua de especialidade.

De facto, face a termos ainda não cunhados na língua de chegada, caberá sempre ao tradutor (depois de munido de todas as ferramentas e informações disponíveis) tomar opções pensadas e sustentadas, relacionadas com a melhor e mais exequível traduzibilidade desses termos. E na escolha por esta ou aquela opção o tradutor deve ter sempre em mente não apenas estratégias morfológicas, sintáticas e semânticas, mas também estratégias pragmáticas, isto é, aquelas que dizem respeito ao tratamento das informações tendo em conta a intenção do texto e o novo público-alvo.

 

 

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