TRADUÇÃO INTERLINGUAL, INTRALINGUAL E SEMIÓTICA

(…) Aprender a falar é aprender a traduzir: quando uma criança pergunta à sua mãe o significado desta ou daquela palavra, o que realmente pede é que traduza para a sua linguagem a palavra desconhecida. A tradução dentro de uma língua não é, nesse sentido, essencialmente diferente da tradução entre duas línguas, e a história de todos os povos repete a experiência infantil. (…)

(Octavio Paz, “Tradução, literatura e literalidade”)

A globalização económica e social e os avanços tecnológicos que aconteceram, sobretudo nas duas últimas décadas, têm vindo a tornar os sistemas simbólicos cada vez mais complexos e interligados. Aquilo que antes, na linguística, eram campos absolutamente fechados e isolados apresentam-se hoje como redes de sistemas simbólicos sobrepostas e comunicantes.

A par da tradução mais comum, a interlingual, existe a tradução intralingual (aquela que ocorre dentro da mesma língua, com a interpretação e posterior reinterpretação de signos verbais por outros da mesma língua, como por exemplo numa edição de “Os Lusíadas” dirigida a um público mais jovem ou infantil) e a tradução semiótica (que consiste na transposição de um determinado sistema de signos para um outro, como a passagem da linguagem verbal escrita para o sistema semiótico visual, em algumas cenas de “Os Lusíadas” passadas ao cinema, para utilizar o mesmo exemplo).

A Traductanet, com os seus variados serviços de tradução e interpretação, é, em diversos suportes e plataformas, uma empresa de referência incontornável na área da comunicação.

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