HOMINE EX MACHINA – O Mundo de Hoje

Distante vai o tempo em que as máquinas se limitavam a traduzir literalmente, com todos os erros, muitas deles cómicos, que dai resultavam. Quem é que, à conta disso, não soltou, no já longínquo ano de 2006, umas valentes gargalhadas com aquela primeira versão do Google Tradutor?

Tudo começou a mudar quando a IA entrou no campo da linguística e começaram a ser introduzidos novos e, cada vez, mais elaborados algoritmos para a tradução, com o desenvolvimento da tecnologia de tradução por redes neurais (também conhecida como deep learning).

Ferramentas como esta já se encontram em funcionamento há mais de dez anos, e numa década, sobretudo em questões tecnológicas (tendo, para mais gigantes empresariais como a Google, Facebook, Microsoft e Baidu envolvidos), muita coisa muda, mas estamos ainda muito longe de esperar de uma máquina uma tradução minimamente satisfatória da “Ode Triunfal”, de Álvaro de Campos. Quanto ao “Finnegans Wake”, de James Joyce, a distância é, cremos, inultrapassável.

Na Traductanet utilizamos, em todos os nossos serviços de tradução e interpretação, o melhor que a melhor tecnologia coloca à disposição do homem, mas fazemo-lo absolutamente cientes de que o elemento humano, através de todos os nosso qualificados profissionais, terá sempre nesta equação o papel cimeiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *